Eu estive lá com meus pais (que me ensinaram a gostar de rock) e vou te contar a minha experiência no festival, em que estávamos ansiosos para ver o Scorpions, uma de minhas bandas favoritas.
Cheguei no Allianz perto das 14h. Então, não vi os dois primeiros shows - Doro, a rainha do heavy metal que abriu os trabalhos às 11:30 e Symphony X, que foi por volta do meio dia. Cheguei, o Candlemass já estava no palco. Não conhecia a banda sueca, mas eles me surpreenderam pelas músicas e a presença de palco, já até salvei para ouvir nas plataformas de streaming. Detalhe: eles vieram pra substituir a banda Saxon, que desistiu de vir ao Brasil para o festival após alguns problemas.
Algo que foi me surpreendendo ao longo do festival foi a pontualidade das apresentações (todas começaram nos horários exatos) e o lineup poderoso foi ideal para esse dia dedicado ao rock no estádio.
Outra banda que me surpreendeu e curti demais o show foi o Helloween. A vibe que eles criaram durante todo o show foi sensacional! Já imaginaram um show de heavy metal ser divertido? Pois é exatamente isso que aconteceu.
Nem mesmo um problema com a cortina, que não caiu quando devia, deixou o clima do show ruim para a banda que já estava no palco. Foi muito legal ver a galera cantando - e eu e meus pais ficamos sem jeito de não conhecer nada da banda. Ficamos muito no "oooooo" que o vocalista entoava com a galera e na hora da canção "I want out", nos divertimos fazendo parte do coral regido pela banda, além de brincar com as bolas laranjas com a abóbora - logo da banda - que foram jogadas para a platéia.
Deep Purple: os veteranos mostraram que sabem fazer um baita show! Claro que, pra quem não curte trocentos mil solos, ficou um pouco cansativo. Eu curti bastante essas lendas do rock no palco. Apesar de não conhecer muitas músicas deles (confesso), eu fiquei emocionada em poder ouvir eles tocando ao vivo duas canções que sempre gostei, desde bem nova: Perfect Strangers e Smoke On The Water.
E enfim, o show que eu mais esperava - ainda mais por ser a primeira vez que os veria ao vivo. Com uma dose extra de peso, o Scorpions entrou em cena no final da tarde/início da noite ao som de "Gas in the tank", do álbum Rock Believer (lançado em 2022).
Além dos hits do álbum recém lançado, mergulhei em um show de rock oitentista e foi incrível! Logo de cara, a banda executou a animada “Make it Real” e a densa “The Zoo”, duas faixas de “Animal Magnetism” (1980), mostrando que não estava para brincadeira.
Com momentos explosivos e momentos instrumentais para dar um folego à voz do vocalista Klaus Meine, eu só sentia arrepios de felicidade por estar vendo aquele show.
Um momento pra destacar, pra mim, foram as canções “Send Me an Angel”, tocada de forma acústica, e o hino “Wind of Change”, com letra alterada em apoio à Ucrânia durante o conflito com a Rússia, receberam coros em uníssono e as já tradicionais lanternas de celulares ligadas. A Juliana de 11 anos, que conheceu o Scorpions vendo o DVD ''Moment Of Glory" na casa do tio em 2001, ficaria feliz demais em ver a Juliana com seus recém 33 anos, cantando suas músicas favoritas junto com a banda, enquanto os vê na platéia.
Destaque nos solos, na minha humilde opinião, foi o baterista Mikkey Dee que arrebentou tudo e mais um pouco! Que show, meus amigos...que show!! Pra mim, o melhor de todos no festival. Como fã, fiquei com vontade de vê-los em um show solo agora.
Pra encerrar o festival, KISS! Turnê de despedida, 50 anos de carreira.
E os caras sabem como criar uma performance pra enlouquecer o público.
Não conheço músicas o suficiente pra me dizer fã deles, além de alguns hits. Mas a galera que curte de fato estava enlouquecida, numa vibe incrível. Encerraram o Monsters do jeito que um festival desses merece: rock and roll all nite and party everyday!
Foi incrível assistir esses shows.
No meu insta e no meu tiktok, tem pedaços desse dia cheio de rock, bebê!
Mas logo terá um mega vídeo em meu youtube com os melhores momentos, e assim que for ao ar pretendo atualizar esse post.
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